O que nos levou a criar um objectivo de acompanhamento na “velhice e nas situações de crise”?
Na velhice porque, mesmo preservando um espírito jovem, não podemos fugir ao avançar da idade, e se nessa fase muitos de nós estão acompanhados por amigos e/ou familiares, outros haverá que teimosamente se deixaram para último, podendo um dia encontrar-se sozinhos.
E aí estaremos nós, antigos parceiros de bons e maus momentos, a fazer-lhes companhia...
E na doença? Quando precisamos de companhia, alguém que recorde “estórias” passadas de um património comum, que nos façam sorrir, ou que nos conte as novidades que vão por esse mundo...ou, ainda, alguém que nos ajude a lidar pacientemente com a burocracia, junto de um departamento público e que, à falta de alternativa familiar, também seja capaz de a procurar resolver...
Mas como é sabido, para passar das intenções aos actos, precisamos de dois tipos de colaboração:
O primeiro prende-se com a INFORMAÇÂO. Qualquer um de nós, conhecedor das carências de apoio e acompanhamento de algum sócio, deve informar esta Associação.
O segundo aponta para a criação do que chamámos uma REDE SOLIDÁRIA, um conjunto de pessoas capaz de dar corpo a estes objectivos. Por zonas de residência, por períodos rotativos, por afinidades com o colega... tudo poderá ser equacionado e, posteriormente, definido.
Esta REDE deverá cobrir o País, enquadrada nas Delegações existentes. Deste modo, contamos com VOLUNTÁRIOS.
Homens e Mulheres solidários desta Império Bonança que foi, acima de tudo, palco de laços afectivos e de companheirismo que nem a distância nem a idade devem destruir.
Não só no domínio das intenções.
Mas, e acima de tudo, nos ACTOS.