A AATIB, em mais uma sessão coordenada excelentemente pela Maria Celeste, proporcionou desta vez uma ida
ao Teatro D. Maria II para assistir a uma comédia de luxo encenada por João Mota e representada por Virgílio
Castelo e Rui Mendes, à frente de um grande elenco.
Para quem foi (mais de três dezenas) e para quem não teve a possibilidade de ir aqui fica um documento e
algumas fotos enviadas pelo colega António Costa, a quem se agradece mais esta sua colaboração.
O ALDRABÃO
Pseudolus (titulo original), considerada uma das melhores comédias de Plauto, para alguns a sua obra-prima, é
um dos textos centrais da dramaturgia ocidental.
O tema da separação e do reencontro dos apaixonados é abordado nesta
comédia de enganos, repleta de mal-entendidos e trocadilhos. A ação tem lugar numa rua de Atenas e centra-se
na personagem do escravo Pseudolo e na forma como engana um proxeneta para lhe roubar uma cortesã amada
pelo seu amo e que estava destinada a um soldado. As suas trapaças, a humilhação dos poderosos e sem
escrúpulos servem para enaltecer esta personagem e o triunfo dos escravos.
FICHA ARTÍSTICA
de Plauto
tradução Luís Vasco, adaptada a partir da tradução francesa de Édouard Sommer
versão cénica e encenação João Mota
cenografia João Mota e Eric da Costa
figurinos Carlos Paulo
desenho de luz José Carlos Nascimento
música original, direção musical e sonoplastia Hugo Franco
movimento Jean-Paul Bucchieri
com Virgílio Castelo, Rui Mendes, João Ricardo, Fernando Gomes, Carlos Vieira de Almeida, Rui Neto, Miguel
Costa, Miguel Raposo
figurantes Diogo Tormenta, Guilherme Gomes, João Dantas, João Ventura, José Leite, Nuno Rodrigues, Rafael
Gomes, Ricardo Teixeira, Sérgio Coragem e Simão Biernat
músicos Luís Bastos (sopros), Rini Luyks (acordéon e teclados) e Gonçalo
Santuns (percussão)
pintura de telão Silveira Cabral e Teresa Varela
confeção de adereços Teresa Varela
produção TNDM II