Realizámos o passeio pelo Douro de 18 a 20 de Setembro.
A saida de Lisboa pelas 8h permitiu chegar a Amarante à hora de almoço, como previsto no nosso programa e o repasto ultrapassou a nossa expectativa. A este tempo de distância, quando o recordamos, ainda salivamos de tal forma que a boca nos fica cheia e é impossível pronunciar palavra. Nem a cidade em si com as suas belezas, nem S. Gonçalo, por mais que tenhamos passado a mão pelo seu túmulo, no-lo fez, faz ou fará esquecer.
Partimos para Vila Real, atravessando o Marão (e o seu já famoso túnel), as florestas atravessadas por inúmeras pontes das novas autoestradas que encurtam as distâncias e traçam na paisagem um traço de modernidade marcando no verde dos pinheiros o cinzento esbranquiçado do cimento.
No segundo dia, a tão esperada subida do Rio. Começámos na Régua, com um pequeno almoço servido a bordo do barco, a passagem sob as três pontes da cidade, a subida das barragens (Régua e Valeira), a passagem pelo Pinhão e pela foz do Tua, até ao Cais de Ferradosa.
Do Cais de Ferradosa subimos até S. João da Pesqueira. Se o almoço, sobretudo pelo atraso na hora de chegada, não foi o que se esperaria, o Museu do Vinho ( muito bem organizado), o Santuário de S. Salvador do Mundo, as vistas lá do alto para as serras com o Douro lá no fundo, a visita às Caves no final da tarde com todas as óptimas explicações dadas, rapidamente quase nos fizeram esquecer o desagrado do almoço. Para acabar o dia faltava-nos a descida do Douro em comboio. Pena ter sido já ao cair da noite. Pode ser que numa próxima vez seja possível realizá-la em plena luz do dia.
No terceiro dia, depois da deixarmos Vila Real rumo a Lamego, visitámos a Sra. dos Remédios, a zona histórica da cidade com a sua Sé e finalizámos em beleza com um cozido à portuguesa belís-simo, que nos provocou a sonolência ideal para nova e longa viagem de regresso a casa.
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